quinta-feira, 14 de junho de 2007

Micaela (MA): o tambor de criola está quase virando patrimônio imaterial, mas os mestres estão com quase 80 anos. De que forma que esses mestres podem fazer parte da criação desse novo pensamento e como nós podemos chegar até eles?

(MG): os mestres não estão aqui porque os mestres estão precupados com os alimentos. O que fazer?

Mestre de capoeira: temos dificuldade em ter espaço para discussão. Temos que criar oportunidade para as crianças. Temos que combater a tirania.

(PR): a questão alimentar é realmente séria, a segurança alimentar. Tem que ter uma comunicação entre ministérios, a elaboração de legislação coletiva (educação, comunicação, desenvolvimento agrário).

(PR): como fazer para aproveitar o conhecimentos dos mestres? Esse é um tipo de reunião muito acadêmica, os mestres não entenderiam.

(PR): eu vejo a espetacularização da cultura popular, isso me preocupa. Os encontros acontecem para o encontro de pesquisadores. Mas os mestres continuam nas suas cidades e às vezes ganham tutela.

Fabrício (Feira de Santana): temos 104 grupos de capoeira e eles não estão aqui, além de outros mestres. É importante a divulgação.

(FS): Nós tivemos muita dificulade em entrar com contato com os mestres que moram no interior. Reforço a dificuldade na comunicação.

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